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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Os Embalos de Sábado à Noite (1977)

Crítica | Os Embalos de Sábado à Noite (1977)

Ygor Castro Por Ygor Castro
17:09 sáb, 18/09/2021
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 3 mins
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Dirigido por John Badham e estrelado por John Travolta, Os Embalos de Sábado à Noite traz uma visão realista e problemática — e de poucos encantos — de Nova Iorque durante a década 70.

John Travolta fez sua estreia nas telonas pouco tempo antes, em Carrie, a Estranha (1976). Sua participação no longa, serviu de ponto de partida para a sua carreia meteórica. Travolta, logo passou a ser visto como um símbolo sexual e a ser perseguido por uma legião histérica de fãs, o que dava ainda mais motivo para que os estúdios quisessem ter o ator em suas produções.

Em Os Embalos de Sábado à Noite, Tony (John Travolta) é um jovem de família italiana que leva uma vida tranquila morando com os pais. Durante a semana, tony trabalha em uma loja de tintas no Brooklyn e nos fins de semana, ele se diverte com os amigos numa grande discoteca chamada 2001 Odyssey (uma referência à 2001 – Uma Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick), onde acaba se inscrevendo para um concurso de dança prestes a começar.

A versatilidade de John Travolta vista no longa (e também um ano mais tarde em Grease: Nos Tempos da Brilhantina), é de impressionar. Um jovem talento, que era antes conhecido apenas por um filme, agora protagoniza um filme de forma responsável, demonstrando parte da sua versatilidade atuando e dançando. É claro que o filme não se baseia apenas no astro, no entanto, ele acaba sendo o foco principal, tanto da narrativa, quanto da nossa atenção.

A Nova Iorque apresentada no longa, é uma cidade realista, sombria e descuidada. Deixando visível o vandalismo que tomou conta da cidade durante os anos 70 e se agravou com a crise econômica que afetou severamente a cidade durante alguns anos.

Não podemos deixar de citar também um dos dos principais fios condutores do longa, que fez o filme se tornar o ícone da cultura pop que é hoje: a musica disco.

O gênero musical teve seu auge em meados da década de 1970, tendo suas raízes associadas aos clubes de dança frequentados por negros, gays, latino-americanos, e outras comunidades de Nova Iorque e da Filadélfia. O gênero é a principal base da trilha sonora do filme, ajudando a estabelecer uma conexão emocional com o enredo e os personagens.

A trilha sonora do longa tem diversos artistas creditados, mas o destaque fica para a banda Bee Gees, responsáveis pelas principais canções do longa e, provavelmente, as mais memoráveis como Stayin’ Alive, How Deep Is Your Love e You Should Be Dancing.

Em Os Embalos de Sábado à Noite temos a paixão pela dança como um válvula de escape para Tony diante de uma trama repleta de altos e baixos, mostrando problemas reais da época e alguns dilemas que até hoje podem ser discutidos. Tudo isso é orquestrado de forma admirável, apesar de certos momentos caricatos tomarem conta das cenas de ação, mas que acabam sendo relevados e servem, de certa forma, como alívio para trama.

Esse é um longa que merece ser reconhecido pela sua importância para o cinema, tendo inspirado e recebido referências em diversas outras obras. Os Embalos de Sábado à Noite, apesar de datado, nos trás um sentimento atemporal, capaz de fazer até mesmo quem não viveu durante dos anos 70, sentir espécie de nostalgia de uma era não vivida.

Se você ainda não conhece o longa, não perca a oportunidade de assistir e se deixar levar pelas músicas que você, certamente, já cantou ou dançou em algum momento.

4.5

DE 5

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Ygor Castro

Ygor Castro

Uma das mentes por trás do CN. Designer, geek, apaixonado por fotografia, livros, cinema, séries de TV, astronomia, arqueologia e História.

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